DISLIPDEMIA
É caracterizada pela alteração do nível das principais gorduras (lipídeos) no sangue: o colesterol e os triglicerídeos. Essas alterações estão intimamente ligadas a doença arterial coronariana, a doença com maior índice de mortalidade no Brasil. Por isso, é importante que estas gorduras se mantenham com valores adequados no sangue.
Valores desejáveis das gorduras no sangue
Dicas para controlar o colesterol
Evite os seguintes alimentos:
- Leite integral e seus derivados: manteiga, queijos amarelos e requeijão
- Carnes gordas e alimentos que, com ela, são feitos: fígado, moela, coração, toucinho, pé e orelha de porco, bacon, carne seca, língua, mocotó, dobradinha e feijoada
- Alimentos preparados com soluções gordurosas: carne à milanesa ou feitas com creme de leite e frituras
- Alimentos embutidos: salsicha, salame e lingüiça
Alimentos que você deve comer:
- Leite desnatado e seus derivados: iogurte desnatado, ricota, margarina (com moderação) e requeijão light
- Carnes magras, frango sem pele e peixes
- Verduras, legumes e frutas (com exceção do coco)
- Aveia (diariamente)
- Arroz e Feijão
- Use azeite na salada e óleos vegetais para cozinhar.
Além do colesterol, outros fatores precisam ser controlados ou eliminados para se evitar a doença arterial coronariana:
- Controle o diabetes
- Controle a hipertensão arterial
- Reduza o peso
- Pare de fumar
- Faça caminhadas diárias
- Reduza o estresse
HIPERCOLESTEROLEMIA
Hipercolesterolemia é a presença de quantidades de colesterol acima do normal no sangue.
Sinais e sintomas
A hipercolesterolemia por si só é silenciosa. Os sintomas costumam ser das doenças conseqüentes a ela, como um infarto agudo do miocárdio. Alguns tipos de hipercolesterolemia levam à alterações físicas específicas: xantoma (lesões encontradas na pele sob a forma de nódulos ou placa, devido ao acúmulo de colesterol em macrófagos), xantelasma palpebral (manchas amarelas ao redor dos olhos) e arco senil (descoloração branca ao redor da córnea). A hipercolesterolemia é um dos fatores envolvidos no desenvolvimento da aterosclerose. Esta pode se expressar através de várias complicações. A partir da medida da quantidade total do colesterol e de suas frações. O colesterol é transportado em
lipoproteínas. Conforme a densidade e tamanho destas lipoproteínas, elas são classificadas em Lipoproteínas de alta densidade (
HDL), Lipoproteínas de baixa densidade (
LDL) e Lipoproteínas de muito baixa densidade (
VLDL). Os níveis de VLDL e LDL raramente são medidos devido aos custos. Os níveis de VLDL são deduzidos a partir dos níveis de
triglicerídeos. A proporção de colestrol transportado nas VLDL é de 20% do total de triglicerídeos do sangue. Os níveis LDL costumam ser estimados através dos outros valores obtidos, através da
Fórmula de Friedewald:
Causas
A hipercolesterolemia pode ser consequencia de uma outra doença, como
Diabetes,
Insuficiência renal e
Hipotiroidismo, ou surgir isoladamente (doença primária). Como controle dos níveis de colesterol envolve muitas
enzimas e cada uma delas não sendo efetiva pode levar ao problema. A enzima não é ativada por ocorrer erros inatos do metabolismo, que pode ser genético. Não existe uma causa única. A doença é resultante de um "mosaico genético" apropriado e fatores ambientais, como padrão alimentar e nível de atividade física.
Tratamento
O tratamento visa atingir metas. As metas são variáveis de pessoa a pessoa, conforme o estado geral de saúde.
Por exemplo, em uma mulher de 20 anos, com pressão normal, não fumante, sem história de famíliar de doença cardio-vascular, um nível de 210 mg/dL de colesterol total não necessita de tratamento, já que este tratamento muito pouco adicionaria de proteção aquela pessoa.
Já um senhor de 56 anos, diabético, com hipertensão arterial e que teve um infarto agudo do miocárdio há 1 ano, os mesmos níveis são de indicação não apenas de dieta, mas de uso contínuo de medicações, já que isto diminuirá muito a chance de um novo infarto.
São ferramentas de tratamento:
- Reorientação alimentar.
- Otimização de atividade física.
- Medicações:
- Inibidores da hidroxi-metil-glutamil-coenzima-A redutase , as chamadas estatinas.
- Derivados do ácido fíbrico, os chamados fibratos.
- Suplementação de ácidos graxos ômega III.
- Inibidores da captação de colesterol no intestino, seja por inibir a absorção no epitélio do intestino, seja por ligação a resinas que serão eliminadas nas fezes.
O mosaico genético que predispõe a hipercolesterolemia não é modificável. Sempre aquele indivíduo tenderá a elevar o colesterol. Desta maneira o acompanhamento e o tratamento tendem a ser perenes, com os ajustes feitos de tempos em tempos, conforme o envelhecimento da pessoa, o surgimento de outras doenças e modificações nas influências ambientais.
Vlw professora! ;) Deu pra tirar como pode ser a base do trabalho, mto obrigado!
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